Diagnóstico e Tratamento do Câncer no Rim

Ao longo do ano de 2017, aproximadamente 337 mil novos casos de câncer no rim foram diagnosticados em todo o mundo, colocando-o como o segundo câncer das vias urinárias mais comum, atrás apenas do câncer de bexiga.

Cerca de 90% dos casos de câncer no rim são carcinoma das células renais, que geralmente se desenvolve como um único tumor no interior do órgão, o que não significa que dois ou três tumores possam aparecer.

A doença pode se desenvolver diretamente no rim ou ser alvo de metástase de cânceres que se desenvolveram primeiramente em outras partes do corpo e somente depois migraram até ele. Neste ARTIGO, você verá como se obtém o diagnóstico de câncer no rim e os possíveis tratamentos.

Diagnóstico

Ao aparecerem os sintomas característicos, que são sangue na urina, dor abdominal, dor lombar, perda de peso, fadiga e febre, a pessoa deve procurar um especialista, que irá pedir alguns exames para confirmar a doença.

Além da obtenção do diagnóstico, os exames também servem para identificar se o tumor é benigno ou maligno; se há metástases e, em caso afirmativo, para quais órgãos do corpo; se há alterações vasculares; e qual o estadiamento da doença, fator imprescindível para realizar o prognóstico do paciente. Os principais exames são: ultrassom; ressonância nuclear magnética; tomografia computadorizada do tórax; cintilografia óssea; e biópsia.

Se o paciente tiver um acompanhamento periódico e fizer sempre consultas e exames preventivos como até mesmo um simples ultrassom, há como detectar a maioria dos tumores renais precocemente, até mesmo antes de manifestar os sintomas clássicos citados acima, já que quando os sintomas são apresentados, os casos já são de tumores avançados e com baixo sucesso no tratamento.

Tratamento

Diferentemente de muitos outros tipos de câncer, os que afetam os rins respondem muito mal à quimioterapia e à radioterapia. O tratamento mais indicado para tumores neste órgão são os cirúrgicos.

A retirada em bloco do rim afetado era o procedimento indicado para a maioria dos casos, no entanto, com o avanço da medicina, o que possibilita diagnósticos cada vez mais precisos e precoces, tem-se optado pela retirada apenas do tumor, com uma pequena margem de segurança, preservando boa parte do órgão (é importante destacar que a eficácia deste tratamento não diminui com relação à retirada em bloco).

Uma técnica menos invasiva, mas que é indicada para alguns casos específicos, é a nefrectomia radical laparoscópica, que consiste em um procedimento endoscópico que requer menos tempo de duração e gera menos consequências estéticas para o paciente.

Quando já se espalhou para outros órgãos, a melhor forma de controlar e regredir a doença é por meio de drogas imunossupressoras ou inibidoras da angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), combinadas com tratamentos cirúrgicos ou não.

Referências
https://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-rim
https://www.hcancerbarretos.com.br/pesquisas/95-paciente/tipos-de-cancer/cancer-de-rim/222-sintomas-e-diagnostico-do-cancer-de-rim
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-avancado-urologia/Paginas/cancer-rim.aspx
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/c%C3%A2nceres-do-rim-e-do-trato-geniturin%C3%A1rio/c%C3%A2ncer-renal
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/angiogenese/7208/840/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-rim